M. Dias Branco negocia a venda de produtos no Walmart, nos Estados Unidos

A informação foi dada pelo vice-presidente de investimentos e controladoria do grupo, Gustavo Theodozio

Legenda: O vice-presidente de investimentos e controladoria do grupo, Gustavo Theodozio, concedeu entrevista à imprensa, nesta terça-feira (28), em Fortaleza
Foto: Thiago Gadelha / SVM

A M. Dias Branco, conglomerado alimentício cearense, está em ‘discussão’ com o Walmart para comercializar seus produtos nos Estados Unidos. A operação seguirá o modelo white label (etiqueta branca, modelo livre de direitos autorais), como nas redes norte-americanas Goya e Dollar Tree.

A informação foi dada pelo vice-presidente de investimentos e controladoria do grupo, Gustavo Theodozio, durante encontro com a imprensa, nesta terça-feira (28), em Fortaleza. 

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“Quase todos os produtos para os Estados Unidos são white label. Fazemos para a Goya, que é uma marca importante, e estamos em discussão com o Walmart americano. Já temos um contrato com a Dollar Tree e com Publix”, listou. 

Apesar da movimentação, o executivo sublinhou que o mercado norte-americano não é o foco para aquisições. Isso porque sairia 'muito mais caro' investir em produtos com rótulo próprio na região, quando o mais viável economicamente é manter o modelo de white label

“Para se tornar uma marca brasileira conhecida no mercado americano, você gasta milhões e milhões de dólares. Então, a gente pega marcas conhecidas que vendem nosso produto”, completou. 

Por isso, a expansão da atuação se concentrará na América Latina, região onde vislumbram maior potencial de crescimento. 

Expansão na América Latina e na Europa 

Moinho M. Dias Branco
Legenda: Moinho M. Dias Branco, na área portuária de Fortaleza, é símbolo do império da indústria de alimentos cearense
Foto: Divulgação

“O que a gente quer é a América Latina. Já começamos a fazer isso no Uruguai, que está aqui do lado, mais próximo, é um país pequeno. Então, a América Latina inteira tem grandes oportunidades”, disse.

Já a Península Ibérica será o ponto focal na Europa, estratégico para a exportação ao mercado africano. “Porque tem uma conexão cultural, o idioma, e a Península Ibérica está muito próxima da África e do Leste europeu, mas principalmente da África, onde seria muito mais fácil de abastecer”, apontou. 

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