A estratégia dos candidatos no segundo turno das eleições para atrair novos aliados será decisiva e exigirá habilidade política e antecipação de movimentos. O objetivo é claro: conquistar apoio e, consequentemente, ampliar o número de votos. Uma das táticas viáveis para André e Evandro é buscar a adesão de candidatos a vereador de outras coligações, com o intuito de expandir sua influência em diferentes territórios e segmentos do eleitorado.
No primeiro turno, a coligação do Partido Liberal (PL) elegeu 5 vereadores, enquanto a base de apoio de Evandro conquistou 14 cadeiras no Legislativo Municipal. Juntas, as duas coligações somam apenas 19 dos 43 vereadores eleitos na Capital. Com isso, há ainda 24 parlamentares a serem disputados no segundo turno por ambos os candidatos.
André e Evandro já declararam que vão buscar o apoio dos adversários do primeiro turno, mas o diálogo com os vereadores eleitos também deve envolver as direções partidárias, que terão papel relevante no processo de articulação.
A diversidade partidária no Legislativo Municipal, independentemente do resultado, obrigará o próximo prefeito a dialogar amplamente com as bancadas para garantir a aprovação de projetos estratégicos e até mesmo na formação da Mesa Diretora da nova composição da Câmara.
Distribuição das cadeiras no Legislativo Municipal por coligação majoritária:
Coligação de apoio a Sarto:
- PDT - 8 cadeiras
- Avante - 3 cadeiras
- PRD - 3 cadeiras
- Cidadania - 1 cadeira
- PSDB - 1 cadeira
- Democracia Cristã (DC) - 1 cadeira
- Agir - 1 cadeira
- Mobiliza - 1 cadeira
- Podemos (POD) - 1 cadeira
Coligação de apoio a André:
Coligação de apoio a Evandro:
- PT - 4 cadeiras
- PSD - 4 cadeiras
- PSB - 2 cadeiras
- Republicanos - 2 cadeiras
- PP - 2 cadeiras
Coligação de apoio a Wagner:
- União Brasil (UB) - 2 cadeiras
Coligação do PSOL:
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