Em uma disputa que promete ser acirrada no segundo turno, André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) estão a frente e escalaram um time de aliados para ir em busca de negociar apoios dos partidos mais relevantes no Estado. Entre os principais alvos está o União Brasil do candidato derrotado no primeiro turno, Capitão Wagner.
O martelo ainda não estava batido sobre a posição do partido até a publicação desta reportagem. Na verdade, as articulações envolvem o comando nacional das legendas e até representantes do governo federal.
Nacionalmente, União Brasil e PL têm uma tendência de aproximação que se confirmou em algumas cidades. Entretanto, com três ministérios no governo Lula, o partido está também sendo cobrado por fidelidade em ajuda ao projeto do governo federal que é recuperar a prefeitura de Fortaleza, a maior cidade do Nordeste.
Nesta quarta-feira, Capitão Wagner esteve reunido em Brasília com o presidente nacional do seu partido, Antônio Rueda. Há expectativa, segundo apurou esta coluna, de uma conversa até esta quinta-feira (10) com Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL. Até André Fernandes está a caminho da Capital Federal.
Articulação petista
Do outro lado, Wagner também foi procurado por Evandro Leitão (PT), mas as articulações, disse o próprio presidente do União Brasil, ainda estão em aberto. O PT trabalha em duas direções. No Estado, busca interlocução com Roberto Pessoa, prefeito de Maracanaú e aliado próximo de Capitão Wagner.
Em conversa com esta coluna, Pessoa deixou clara a sua opinião neste segundo turno. “Minha preferência é pelo Evandro Leitão. O PT é nosso aliado, me ajudou aqui em Maracanaú e em Pacatuba. Mas eu ainda vou conversar com o Capitão Wagner. Vamos buscar um consenso”, disse.
Nacionalmente, as conversas envolvem o ministro da Educação, Camilo Santana, e interlocutores do governo Lula, o qual o União Brasil integra. A expectativa é que haja uma definição até esta quinta-feira (10).
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