Samaria Rações dobra produção para atender demanda dos Pets

Boas notícias! O empresário cearense Cristiano Maia, líder de um grupo empresarial – o Samaria – que atua na indústria, na construção pesada, na agricultura, na pecuária e na carcinicultura – deu as costas para qualquer dificuldade causada pelas políticas fiscal e monetária. Os problemas do governo interessam-lhe, máxime os relacionados à economia, mas interessam-lhe mais seus problemas, os de suas empresas e os dos seus mais de 3 mil colaboradores espalhados pelos seus empreendimentos no Ceará, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco.

Ele está, neste momento, investindo pesado na ampliação de suas fábricas de ração para animais instaladas e em operação em Fortaleza, na margem Norte do IV Anel Viário, e na pernambucana Goiana, à margem da BR-101, entre João Pessoa e Recife.  

Ontem, na hora do almoço, Cristiano Maia transmitiu a esta coluna algumas informações que revelam seu espírito empreendedor. Ele disse que a demanda por ração animal – principalmente de pets – tem crescido exponencialmente, exigindo, consequentemente, o crescimento da oferta, razão pela qual decidiu ampliar seu parque industrial, que já é grande e tecnologicamente moderno. 

Sem revelar o montante de dinheiro que está sendo investido nas duas ampliações, Maia informou que, aqui no Ceará, a produção de sua Samaria Rações será praticamente dobrada; em Pernambuco, o objetivo é praticamente o mesmo. No fim deste ano, a produção mensal da Samaria Rações saltará das atuais 10 mil toneladas para 20 mil toneladas. 

“Estamos observando um crescimento maior do que previram as nossas expectativas, e isto, certamente, é resultado do maior afeto das pessoas – principalmente das famílias -- pela criação de animais de estimação, como cães e gatos”, disse ele.  

Cristiano Maia tem razão: em 2024, o setor de pets movimentou, no Brasil, R$ 75,4 bilhões, um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior de 2023. Esse crescimento foi impulsionado, revelam as pesquisas, pela crescente humanização dos animais domésticos, que passaram a ser considerados membros da família, algo que já acontecera, havia muito tempo, nos países mais desenvolvidos. 

Cristiano Maia observou que, ao mesmo tempo, tem crescido em todo o país o número de clínicas veterinárias, o de profissionais da ciência veterinária e, naturalmente, o de fabricantes de alimentos para os caninos e os felinos, “e a Samaria Rações apenas segue as tendências desse mercado, que é encantador e desafiador”, como ele diz. 

“Nossos especialistas estão a todo momento em pesquisa nos nossos laboratórios na busca por novidades tecnológicas que nos permitam produzir a melhor, a mais equilibrada e a ração da mais alta qualidade para cães e gatos, e a resposta do consumidor tem sido, devo repetir, além da nossa expectativa”, explicou Cristiano Maia. 

A Samaria Rações não produz ração só para os pets, mas também para bovinos e equinos e, ainda, para peixe e camarão. De acordo com Cristiano Maia, o consumo de ração para a criação de peixes – como a tilápia, por exemplo – tem experimentado “um crescimento importante, e este é um dos motivos que nos levaram a ampliar nossas duas unidades industriais”, acrescentou ele, adiantando: 

“É impressionante a velocidade com que tem crescido, no Ceará e no Nordeste, o consumo de ração para animais, seguindo o que se passa no mercado nacional. No que tange ao mercado cearense, não chega a surpreender esse crescimento no setor da carcinicultura, que avança quase em progressão geométrica. Esse avanço levou-nos, também, à decisão de ampliar as instalações das duas fábricas da Samaria Rações em Fortaleza e em Goiana. A criação de camarão no Ceará e nos outros estados do Nordeste, nossa principal área de atuação, tende a crescer mais com a próxima abertura do mercado britânico, e isto exigirá uma maior oferta de ração. Estamos, pois, bem antenados com o que se passa no mercado consumidor dos nossos produtos e, simultaneamente, adiantando os projetos de crescimento do nosso negócio”, expõs Cristiano Maia, que adicionou mais uma informação 

“De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal, os produtos veterinários para cavalos registraram um crescimento de quase 14% no ano passado de 2024, maior do que a média nacional. E ração para equinos nós também produzimos”, finalizou Cristiano Maia.