Previdência do BNB, com R$ 6,7 bilhões, mostra suas aplicações

A Capef administra dois planos, ambos com bom patrimônio e boa rentabilidade.

Escrito por
Egídio Serpa egidio.serpa@svm.com.br
(Atualizado às 05:07)
Legenda: Os funcionários do BNB têm sua Caixa de Previdência com dois planos cujo patrimônio garante benefícios aos aposentados do banco
Foto: Camila Lima

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Nordeste (BNB), a Capef registrou boa performance dos seus dois planos no último mês de fevereiro, cujos números foram agora divulgados.

De acordo com o que a Capef publicou, seu Plano de Benefício Definido (BD), cuja carteira detém uma montanha do tamanho de R$ 4,1 bilhões, obteve um rendimento de 1,09%. Anualizado, esse resultado sobe para 9,07%, bem acima da inflação. A meta atuarial para fevereiro era de 1,89% e, para o ano, de 10,42%.

Por sua vez, o Plano Contribuição Variável (CV), cujo patrimônio é de 2,66 bilhões, teve retorno de 1,0% em fevereiro e de 15,0% em 12 meses. As metas atuariais eram de 1,70% no mês e de 15% no ano.

Em que está aplicado o patrimônio da Capef? Resposta: O BD aplica 92,25% em renda fixa; 4,22% em investimento imobiliário; 0,76% em investimento estruturado; 0,64% em renda variável; 2,13% em operações com participantes.

O CV aplica 90,45% em renda fixa, 3,31% em investimentos estruturados e 6,24% em operações com participantes.

Segundo seu site na internet, a Capef, com 58 anos de atividade, transforma sonhos em conquistas.

EMPRESÁRIOS PREOCUPADOS COM A SEGURANÇA

Empresários da indústria e da agropecuária, reunidos ontem, confessaram-se alguns “apreensivos”, outros “com medo” e mais outros “muito preocupados” com o avanço das facções do crime organizado sobre os bairros de Fortaleza e municípios de sua Região Metropolitana, onde elas já ameaçam a formal atividade econômica, ou seja, as empresas que dão emprego e produzem riquezas para o Ceará.

Durante a reunião, eles abordaram a questão das empresas de telecomunicação, que, simplesmente, enfrentam a seguinte situação: suas viaturas e seus funcionários não podem atender aos seus clientes residentes na periferia de Fortaleza nem nos subúrbios de Caucaia, Maranguape, Pacajus, Horizonte, Aquiraz, em cuja geografia a banda larga que vale é a fornecida pelas facções. Essas empresas e seus dirigentes não sabem o que fazer. Apenas sabem que seu prejuízo aumenta diariamente.

Como já disse aqui o secretário da Casa Civil do governo do Estado, Chagas Vieira, “esta é uma questão nacional”. Ele tem razão, porque em todas as capitais do país o crime organizado já mostrou sua força bélica e organizacional, o que causa temor até do próprio aparelho policial estatal. O governo cearense, informa o secretário, está ampliando o efetivo da PM e da Polícia Civil, entregando-lhe armas modernas e munição e, principalmente, fazendo investimento na inteligência, por meio da qual pretende frustrar os planos do inimigo, prendendo seus líderes e reduzindo seu poder de ação.

Um dos empresários contou o caso de um dos seus empregados – residente em um bairro da periferia de Fortaleza – que recebeu o aviso de uma das facções: “Você tem 24 horas para mudar-se para outro endereço!” Nesse prazo ele teve – cheio de medo –  de levar sua família para outro local, onde está residindo agora.

ALÔ, PMF! UMA ÁRVORE AMEAÇA CAIR E CAUSAR TRAGÉDIA

Esta é a segunda advertência que, por meio desta coluna, fazem os moradores dos edifícios residenciais da rua Joaquim Nabuco, entre a Avenida Padre Antônio Tomás e Torres Câmara. Defronte ao número 1445, uma grande e frondosa castanheira, que cresceu sem os cuidados correção e poda, está agora pendendo para um lado – exatamente o lado da rua,

Se ela tombar – e vêm aí as ventanias de maio – haverá uma tragédia: a Joaquim Nabuco é uma via movimentadíssima de automóveis e gente, e a queda dessa castanheira causará, se acontecer em horário de pico, um desastre de larga proporção. Já houve uma tentativa de cortar a árvore e plantar outra no mesmo local, mas uma “casa de marimbondos”, literalmente, colocou para correr os funcionários do setor de paisagismo da Prefeitura que foram ao local para essa providência.

A situação piorou, pois cresceu a chance de a árvore desabar, com risco para a vida dos que, de carro ou a pé, transitam por aquela rua de dia e de noite.

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