Petrobras diz: reajuste da gasolina e diesel não tem periodicidade definida

A estatal distribuiu comunicado, dizendo que compete de forma mais eficiente, "evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais".

Legenda: O reajuste dos preços do diesel e da gasolina não tem periodicidade, diz Petrobras em comunicado
Foto: Shutterstock

Em comunicado transmitido na tarde desta segunda-feira, 31, a esta coluna, a Petrobras informa que sua política de preços prossegue e que “eventuais reajustes, quando necessários, serão realizados, suportados por análises técnicas e independentes”.
 
Esses reajustes não têm periodicidade estabelecida, acrescenta o comunicado, salientando que “o momento é de grande incerteza quanto à recuperação da economia global, o que influencia diretamente a demanda por energia, e quanto à oferta de petróleo e de combustíveis, de uma maneira geral”.

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Eis, abaixo, a íntegra do Comunicado da Petrobras:

“A Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, em relação às notícias veiculadas na mídia, informa que tem observado com atenção os desdobramentos do mercado internacional de petróleo e seu impacto sobre o mercado brasileiro. 

“A companhia reitera que ajustes de preços de produtos são realizados no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados, o que compreende, dentre outros procedimentos, análise de preços competitivos por polo de venda, em equilíbrio com os mercados nacional e internacional, levando em consideração a melhor alternativa acessível aos clientes. 

“Conforme divulgado em 16 de maio de 2023, a Estratégia Comercial de diesel e gasolina permite à Petrobras competir de forma mais eficiente, levando em consideração a sua participação no mercado, para otimização dos seus ativos de refino, e a rentabilidade de maneira sustentável. 

“Os reajustes continuam sendo feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio. 

“Destaca-se que o momento é de grande incerteza quanto à recuperação da economia global, o que influencia diretamente a demanda por energia, e quanto à oferta de petróleo e de combustíveis, de uma maneira geral. 

“Essa combinação, no curtíssimo prazo, levou a uma elevação dos preços de referência e da volatilidade. Ao mesmo tempo, observa-se um aumento do fluxo de combustíveis oriundos da Rússia para o Brasil. 

“Nesse contexto, a Petrobras tem observado com atenção os desdobramentos dos fundamentos do mercado global, assim como seu impacto no Brasil. 

“Eventuais reajustes, quando necessários, serão realizados suportados por análises técnicas e independentes. Fatos julgados relevantes sobre o tema serão tempestivamente divulgados ao mercado.”