Paralisação no Ibama preocupa setor de petróleo e gás

No Brasil, há previsão de investimentos acima de R$ 100 bilhões em mais de 20 novas plataformas, até 2028, para produção de petróleo e gás, que podem ter seus projetos postergados.

Legenda: Servidores do Ibama fazem paralisação, deixando preocupado o setor de petróleo e gás no país
Foto: Ibama / Divulgação

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), principal representante do setor de óleo e gás no país, vê com preocupação a paralisação de servidores do núcleo de licenciamento ambiental do Ibama. 

A paralisação pode ocasionar atraso nas licenças ambientais - prévias, de instalação e operação - de relevantes empreendimentos. Inclusive para aqueles que já têm equipamentos mobilizados - como sondas de perfuração e plataformas de produção - à espera da fase final do licenciamento. 

No Brasil, há previsão de investimentos acima de R$ 100 bilhões em mais de 20 novas plataformas, até 2028, para produção de petróleo e gás, que podem ter seus projetos postergados. O atraso acarreta custos extraordinários e pode levar ao encarecimento dos projetos.

Além disso, há potencial demora no licenciamento de novas aéreas exploratórias, que asseguram a continuidade da atividade de óleo e gás, com seus impactos positivos na geração de emprego, renda e tributos. O IBP ressalta que respeita as manifestações dos servidores, mas defende a conciliação e a retomada da análise de processos de licenciamento.

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