Microemprendedor escobre as virtudes do Pix

Pesquisa do Sebrae revela que 51% das vendas de produtos ou serviços dos Microempreendedores Individuais (MEI) são feitos por esse novo meio de pagamento.

Legenda: Criado pelo Banco Central, o Pix é a mais rápida, eficiente e gratuita forma de fazer pagamentos
Foto: Shutterstock

Uma das mais importantes medidas de inclusão social foi a que adotou o Banco Central do Brasil, criando o Pix – o inovador, prático, rápido e inédito meio de pagamento que tornou milhões de brasileiros donos de pelo menos uma conta bancária. Criado há quatro anos, em outubro de 2020, o Pix tornou-se, em tão pouco tempo, a principal forma de pagamento das pessoas de todos os estratos sociais. Esse instrumento é o responsável por mais da metade do faturamento dos Microeendedores Individuais – os MEI, segundo acaba de revelar uma pesquisa feita pelo Sebrae. De acordo com ela, 51% das vendas de produtos ou serviços das MEI são feitos via Pix.

O Pix é hoje quase universalizado, sendo aceito atualmente por 97% dos MEI. Os poucos empreendedores individuais que ainda não aderiram à novidade indicam como argumento: receio de pagar impostos e taxas, medo de golpes, ausência de conta em banco ou o não uso de aplicativos de bancos, entre outras justificativas.

Além de revolucionar a forma como os pequenos negócios efetuam transações comerciais, o Pix vem estimulando a “bancarização” dos MEI no país, como diz o gerente de Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, Valdir Oliveira. “A nossa pesquisa mostra que mais da metade dos microempreendedores individuais (54%) já usa a conta bancária da pessoa jurídica da empresa na hora de receber os pagamentos via Pix”, acrescenta Oliveira

Para ele, esse é um aspecto importante para a evolução dos microempreendedores individuais. “O Pix mostra-se um grande instrumento de bancarização dos MEI”, ele justifica, adiantando que “a facilidade de transação aproxima esse segmento das movimentações bancárias e das instituições financeiras, o que facilita o acesso a crédito, pois a falta de informações precisas sobre a realidade financeira dos microempreendedores individuais é a maior barreira para que os bancos avaliem melhor o limite de crédito e o risco desses clientes”, finalizou o executivo do Sebrae.

Veja também