Foi reduzido o ritmo das obras de construção da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor), segundo informa a esta coluna o próprio secretário de Infraestrutura do Governo do Estado, engenheiro Lúcio Gomes.
Isto significa que, além dos trabalhos de perfuração dos túneis, executados por duas máquinas tuneladoras importadas, também estão em ritmo lento os serviços de construção das estações do metrô no Colégio Militar e na rua Silva Paulet, que também se fazem a 30 metros de profundidade.
Segundo o secretário Lúcio Gomes, a redução da velocidade da obra tem um motivo: o consórcio responsável pela sua execução “pleiteou duas alterações contratuais, por conta, principalmente, da pandemia: a prorrogação do prazo e a recomposição de alguns preços”.
É um pleito que se registra em todas as obras públicas, principalmente em épocas de inflação alta, como agora.
Lúcio Gomes acrescentou que, após consultas aos órgãos de controle do governo, a Secretaria de Infraestrutura já entrou em acordo quanto ao primeiro ponto – “prorrogaremos por mais 15 meses.
O segundo item pleiteado deverá ser acordado, também, nos próximos dias, como disse à coluna o secretário Lúcio Gomes.
O consórcio está aproveitando este período de redução do ritmo da obra para fazer manutenções preventivas nas duas máquinas tuneladoras que estão em operação.