Ao fazer hoje, quarta-feira, 25, no Centro de Eventos do Ceará, o discurso inaugural do Fiec Summit 2023 Hidrogênio Verde, o presidente da Federação das Indústrias (Fiec), Ricardo Cavalcante, lançou mão do Relatório de Inteligência Hidrogênio Verde e a América Latina – publicado pela organização “Líderes Mundiais de Hidrogênio” – para proclamar:
“O Brasil está́ preparado para se tornar um dos principais exportadores do combustı́vel verde. O paı́s tem um potencial abundante em energia limpa para desenvolver uma indústria de hidrogênio com baixo teor de carbono e a preços bastante competitivos, o que é crucial para uma economia sustentável, especialmente em setores difíceis de descarbonizar.”
Falando para um auditório com cerca de 1.500 pessoas – entre empresários, políticos, representantes da academia, pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras e executivos de grandes empresas do setor de energias renováveis – o presidente da Fiec referiu-se à presença do Ceará no contexto da transição energética, com foco no Hidrogênio Verde.
“É marcante o fato de termos firmado mais de 30 Memorandos de Entendimentos com empresas do Brasil, França, Portugal, Espanha, Austrália, Estados Unidos e Itália, interessadas na produção de Hidrogênio Verde no Ceará. Temos uma série de vantagens competitivas únicas, e ao longo dos anos qualificamos a nossa capacidade de aglutinar competências políticas, econômicas e acadêmicas em torno de um propósito maior, o desenvolvimento sustentável do nosso estado”, disse Ricardo Cavalcante.
Ele mencionou o vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, que, em recente visita à Fiec, prometeu empenhar-se pessoalmente no trabalho de elaboração da proposta de regulamentação do setor e da geração de energia eólica offshore.
Ao finalizar sua fala, FRicardo Cavalcante afirmou;
“No Sistema Fiec, nós acreditamos que, juntos, podemos fazer a diferença e contribuir para uma transição energética bem-sucedida! Enfim, estamos fazendo a nossa parte. A indústria cearense e brasileira está́ preparada e ávida para contribuir. No entanto, ainda falta uma legislação consistente e coerente com as mudanças em curso, capaz de regular o desenvolvimento da neoindustrialização verde no Brasil.”