Fecomércio revela: em 34 mil comerciários, 23 óbitos por Covid

O presidente da Federação do Comércio e Serviços do Ceará, Maurício Filizola, afirma que o resultado da pesquisa revela que o funcionamento do comércio formal não influencia no aumento do número de casos da Covid-19.

Pesquisa feita pela Federação do Comércio e Serviços do Ceará (Fecomércio) apurou que de 34.131 colaboradores das empresas pesquisadas, 1.912 relataram casos de infecção, dos quais só 23 resultaram em óbito.
 
Realizada nos dias 7 e 8 deste mês, a pesquisa ouviu 535 empresários do comércio por meio de questionários online.

Segundo o levantamento da Fecomércio, 54% dos entrevistados informaram que não houve funcionário infectado por Coronavírus nos seus estabelecimentos. 

Um dado relevante: 97% dos empresários afirmaram não ter havido ocorrência de óbito por Coronavírus nas suas empresas.

De acordo com a pesquisa, 85% das empresas adaptaram o horário de atendimento para enfrentar a pandemia. 

Dentre as medidas adotadas foram citadas: regulação do limite de pessoas dentro dos estabelecimentos, 39%; restrição no horário de funcionamento, 31%; diminuição do quadro funcional, 14%; e revezamento dos funcionários por turno/dia, 8%.

Os empresários também responderam sobre o treinamento dos funcionários para o enfrentamento da pandemia do Coronavírus. 

Conforme os dados, 73% investiram em procedimentos corretos de prevenção, 56% em uso correto de EPI (Equipamentos de Proteção Individual), 54% em higiene e 34% em rotina de trabalho.

A pesquisa perguntou também sobre os métodos utilizados para acompanhar a saúde dos funcionários. 

Resultado: 91% citaram disposição acessível de álcool em gel, 66% destacaram atenção quanto ao surgimento de sintomas respiratórios, 57% citaram medição de temperatura, 31% pontuaram controle de fluxo em ambiente de alimentação, 13% citaram disponibilidade gratuita para teste de Covid-19, 3% informaram sobre vacina contra gripe e 23% apontaram outras medidas.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Ceará, Maurício Filizola, o resultado da pesquisa revela que o funcionamento do comércio formal não influencia no aumento do número de casos. 

Ele acrescentou que as empresas estão tomando todas as providências de proteção para os colaboradores e clientes, e para evitar aglomerações.

“A abertura do comércio formal não foi o motivo do crescimento acelerado da quantidade de casos da doença em nosso Estado. Desde o momento da retomada, o comércio investiu e cumpre rigorosamente todos os protocolos para um funcionamento seguro de suas atividades”, assegura Filizola.



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