Juntaram-se, novamente, a Federação da Agricultura (Faec) e a Federação das Indústrias (Fiec) para tornar moderna, mais dinâmica e com mais produtividade a atividade de 172 pequenos agroindustriais de Salitre, pequeno e pobre município do Sul do Ceará, que produzem farinha de mandioca. Eles são donos de igual número de casas de farinha.
O presidente da Faec, Amílcar Silveira, e seu colega da Fiec, Ricardo Cavalcante, deram-se as mãos, mais uma vez, e atraíram para essa parceria e para esse projeto o Sebrae, o Senar, que é o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, e o Senai, que é o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, cada um dos quais terá tarefas distintas no projeto da mandiocultura de Salitre.
O Sebrae cuidará de orientar os donos das casas de farinha a tornar melhor e mais rentável o seu negócio; o Senar e seus agrônomos, por sua vez, ensinarão como produzir mais mandioca sem que seja necessário ampliar a área de terra; e o Senai cuidará de modernizar máquinas e equipamentos utilizados na fabricação da farinha.
Dando suporte científico a essa parceria, à qual aderiu também a Prefeitura de Salitre, estará a Embrapa Mandioca, sediada em Cruz das Almas, no interior da Bahia, com cujo chefe o presidente da Faec já conversou.
Um projeto-piloto, mais precisamente “um plantio experimental”, nas palavras do presidente da Faec, envolvendo 10 agroindústrias (casas de farinha) e até 60 mandiocultores será imediatamente desenvolvido como primeiro passo para o sucesso do empreendimento.