Faec elogia CNA e destaca comando forte do presidente João Martins

Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará, diz que federações estaduais estão em processo de "renovação silenciosa". E considera grave o momento político do país.

Legenda: Para o presidente da Faec, João Martins (foto), presidente da CNA, é o líder certo, na hora certa, no lugar certo
Foto: CNA / Divulgação

Rápido no gatilho, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, posicionou-se em relação à matéria divulgada nesta quinta-feira por esta coluna, segundo a qual a Confederação Nacional da Agricultura está perdendo força política por causa do crescimento de grandes associações nacionais de produtores, cuja atuação se faz distante de qualquer orientação da CNA.

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“A CNA vive, hoje, um dos seus grandes momentos e um dos responsáveis por este estágio da entidade é a atuação do seu presidente, o baiano João Martins, que, corajosamente, tem assumido forte e corajosa posição diante do cenário político, econômico e social pelo qual o país atravessa”, disse Silveira à coluna.

O presidente da Faec explica que a CNA foi a única federação patronal cujo presidente assumiu “ousada atitude em relação à campanha eleitoral com a qual eu e minha federação concordamos, e isto, naturalmente, agrada a uns e desagrada a outros”.

Amílcar acrescentou:

“Eu, particularmente, tenho orgulho de a Faec pertencer à Confederação Nacional da Agricultura, liderada por João Martins. E tenho o mesmo sentimento em referência a Daniel Carrara, presidente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que tem sido um grande parceiro da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará. Aliás, nós resgatamos a parceria com a CNA, que não era tão prolífera, mas agora o é. E quero afirmar que João Martins, aos 88 anos de idade, é, hoje, o maior líder da agricultura brasileira. Brasileiro, nordestino e baiano, ele tem posições firmíssimas, sendo o homem ideal, na posição ideal, na hora ideal.”

De acordo com o presidente da Faec, o agronegócio brasileiro atravessa um grave momento de expectativa, “pois não sabemos como será o governo que assumirá no dia 1º de janeiro, razão por que precisamos de uma liderança forte, e esta é, no caso da agropecuária, a do João Martins”.

Na opinião de Amílcar Silveira, “está havendo uma renovação silenciosa na estrutura das federações estaduais da agricultura. Já aconteceu no Ceará e está acontecendo em outros estados, pois nosso setor já entendeu que deve renovar-se permanentemente”. 

Ele citou que, “no caso do Ceará, todo o esforço da Faec é no sentido de criar uma classe média rural  com vocação consumidora, e para isso contamos com o apoio do governo do estado”.