Ontem, no começo da noite, Deus levou para o Céu o jornalista cearense Wilson Ibiapina, que há quase 50 anos trocou Fortaleza por Brasília, onde viveu a fase mais brilhante de sua vitoriosa carreira profissional.
Permitam-me, daqui em diante, falar de forma pessoal.
Conheci Wilson Ibiapina há 60 anos. Nos anos 60 do século passado, trabalhamos juntos na mesma empresa e dessa convivência nasceu uma grande amizade e, em mim, brotou uma enorme admiração por ele, pelo seu caráter e pelas suas maravilhosas virtudes de homem, amigo, marido, pai, avô e bisavô.
Uma admiração tão extensa, que ouso dizer o seguinte:
Como neste mundo pecador não há homem sem defeito, Wilson Ibiapina foi, então, uma grande mentira. Ele era puro, não tinha defeitos. Então, ele não existiu.
Mas Piabinha, como nós o chamávamos, existiu e foi outra obra perfeita de Deus.
Se alguém duvida, pergunte à sua amada mulher Edilma, aos seus filhos, aos seus netos e à sua multidão de amigos quem foi e o que fez Wilson Ibiapina ao longo dos seus oitenta anos de vida, completados há 60 dias.
Há dois meses, seu filho Flávio, talvez o mais competente editor de imagens da Rede Globo, onde Wilson Ibiapina trabalhou por mais de 30 anos, editou um livro para celebrar o octogésimo aniversário do pai, reunindo depoimentos de grandes jornalistas, cujos textos confirmaram o que eu estou dizendo hoje:
Wilson Ibiapina foi um homem bom e justo, ou seja, ajustado aos planos de Deus. Foi aquele amigo que todos desejamos ter, permanentemente de bem com a vida, permanentemente distribuindo amor e carinho ao próximo.
Ibiapina, você está agora vendo Deus face a face, habitando uma das moradas celestes.
Você ganhou o prêmio prometido por Deus: a vida eterna.