Contra o carvão, EDP estuda o que fazer com UTE Pecém
A última alternativa será desativação da usina, que é movida a carvão mineral. A EDP assumiu compromisso de defesa do meio ambiente, e isto inclui a descarbonização.
Tendo assumido, publicamente, um compromisso com a defesa e a preservação do meio ambiente, incluindo esforços no sentido da descarbonização de suas atividades industriais, a EDP Brasil – empresa controlada por capitais portugueses e dona de uma usina termelétrica movida a carvão mineral no Complexo do Pecém, no Ceará – estuda uma solução para seu ativo cearense.
Segundo revela o “Valor Econômico”, a usina Pecém I (assim como a Pecém II, hoje pertencente à Eneva S/A, ambas construídas pela antiga e extinta MPX, do empresário Eike Batista) é movida a carvão mineral importado da Colômbia, e este é o principal motivo que está levando a direção da EDP a encontrar logo uma saída para o imbróglio: trocar o carvão por outro combustível menos poluente.
Não é nem será uma saída fácil, porque exigirá um investimento de bom tamanho.
De acordo com o presidente a EDP Brasil, João Marques da Cruz, a empresa analisa vários cenários, “mas o do descomissionamento (desativação) é o plano Z”, ou seja, é a última alternativa.