Contra o carvão, EDP estuda o que fazer com UTE Pecém

A última alternativa será desativação da usina, que é movida a carvão mineral. A EDP assumiu compromisso de defesa do meio ambiente, e isto inclui a descarbonização.

Escrito por
Egidio Serpa egidio.serpa@svm.com.br
(Atualizado às 12:44)
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Tendo assumido, publicamente, um compromisso com a defesa e a preservação do meio ambiente, incluindo esforços no sentido da descarbonização de suas atividades industriais, a EDP Brasil – empresa controlada por capitais portugueses e dona de uma usina termelétrica movida a carvão mineral no Complexo do Pecém, no Ceará – estuda uma solução para seu ativo cearense.

Segundo revela o “Valor Econômico”, a usina Pecém I (assim como a Pecém II, hoje pertencente à Eneva S/A, ambas construídas pela antiga e extinta MPX, do empresário Eike Batista) é movida a carvão mineral importado da Colômbia, e este é o principal motivo que está levando a direção da EDP a encontrar logo uma saída para o imbróglio: trocar o carvão por outro combustível menos poluente.

Não é nem será uma saída fácil, porque exigirá um investimento de bom tamanho.

De acordo com o presidente a EDP Brasil, João Marques da Cruz, a empresa analisa vários cenários, “mas o do descomissionamento (desativação) é o plano Z”, ou seja, é a última alternativa.

 

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