Fortaleza e a fase complicada em 2025

Leia a coluna de Denise Santiago desta quinta-feira (21)

Escrito por
Denise Santiago producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 16:09)
Legenda: Marinho durante Fortaleza x Vélez Sarsfield na Libertadores
Foto: Kid Júnior/SVM

Como um time de futebol pode cair de uma forma tão rápida? 

Essa foi a pergunta que mais foi questionada entre os torcedores que acompanharam a eliminação do Fortaleza nas oitavas de final da Libertadores, para o Vélez, na última terça-feira (19).

Na verdade esse é o questionamento do ano: cadê aquele time com intensidade?

2025 ainda não terminou, mas deixa sérias reflexões, costumo acreditar que a maior delas é sobre planejamento. O que foi traçado para o time neste ano? E por que vem dando errado?

Boa parte do elenco desta temporada estava no ano passado e conquistando resultados mesmo considerando uma faixa etária que chamasse atenção, uma média de idade de 30 anos.

Será que se desgastou com um calendário intenso? Esse pode ser um ponto.

Reforços! Se em anos anteriores os critérios de escolha foram mais assertivos, em 2025 um baixo impacto, podemos trazer em destaque: Matheus Pereira, mas já se lesionou. 

Outro detalhe importante: o condicionamento físico dos atletas, nos últimos anos não se via tantos jogadores no departamento médico, hoje os atletas vão e passam meses.

Referência! Qual referência do time hoje? O torcedor já compreendeu que brincadeira e palhaçada em campo não são sinônimos de carisma, principalmente quando o time se encontra em um cenário ruim.

Mudança de comando técnico e alguns problemas persistem como o de marcação, desorganização tática, erros individuais e falta de compactação defensiva.

Resultado? O torcedor está vendo em campo, protestando, na ansiedade que essa página vire para que uma história de pesadelo não seja contada no fim da temporada.

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