Se alguém achava que havia chance do Ceará subir, ficou claro que não há. Sou totalmente contra caça às bruxas, mas o empate contra o Tombense, neste sábado (26), principalmente pela forma como aconteceu, é coisa de colocar em xeque o trabalho de todo mundo, pois a palavra que resume o clube, hoje, é incompetência.
Um jogo que caminhava para uma vitória tranquila, com 2x0 em menos de 10 minutos contra um adversário limitadíssimo e um dos piores times da Série B. Daí o Alvinegro abdica de jogar, Guto Ferreira toma decisões equivocadíssimas, faz substituições horríveis e os jogadores em campo cometem erros bizarros. Essa conta iria chegar, estava desenhado.
O trabalho de Guto no Ceará em 2023, aliás, é péssimo. Este jogo foi a gota d’água. O elenco claramente se mostra com limitações e problemas que vão além de questões técnicas. Passa por postura, comportamento.
Mas isso não é causa, é consequência.
O problema não é só contratar ou demitir treinador. Não é só contratar ou dispensar jogador.
A causa é mais ampla e passa por problemas que estão entranhados na forma de gerir o Ceará. É preciso uma reflexão geral sobre o dia a dia e os processos internos da instituição. E o que acontece em campo é consequência de um Departamento de Futebol amador, despreparado e incompetente, que com um dos maiores investimentos na Série B, faz uma campanha medíocre e coleciona vexames.
O Ceará é o retrato da incompetência e incapacidade. De gestão, de comissão técnica, de elenco. De tudo!
É simplesmente vergonhoso o estágio que se encontra o clube. E se as coisas não mudarem, ficará ainda pior.
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