Ceará foi melhor no coletivo e no individual em vitória incontestável no primeiro Clássico-Rei de 2025

Alvinegro venceu por 2 a 1 e manteve a sequência positiva contra o maior rival

Escrito por
André Almeida andre.almeida@svm.com.br
(Atualizado às 20:49)
Legenda: Fabiano e Pedro Henrique foram destaques do Ceará no jogo
Foto: Davi Rocha/SVM

Incontestável. Assim foi a vitória do Ceará por 2 a 1 sobre o Fortaleza, no primeiro Clássico-Rei de 2025, disputado neste sábado (8), na Arena Castelão. O Alvinegro construiu o resultado com merecimento, sendo superior ao maior rival no jogo coletivo e individual.

Desde os primeiros minutos deu para perceber que o Ceará entrou numa rotação acima. Entrou para jogar um Clássico-Rei, enquanto o Fortaleza parecia encarar o maior jogo do futebol cearense como mais uma partida qualquer. A intensidade, a vontade, a estratégia, tudo do Ceará foi melhor em um 1º tempo que só deu o Alvinegro.

Melhor em campo, Lucas Mugni comandou o Alvinegro como um legítimo camisa 10. Fez golaço de falta - contando com a falha de João Ricardo - e criou a jogada do gol de Pedro Henrique. A verdade é que o 1º tempo terminou 2 a 0, mas poderia ter sido um placar até maior para o Vovô, que criou ainda outras situações de perigo - sobretudo com Fernandinho, arrancando em velocidade.

Um dos grandes méritos foi ter cumprido o plano de jogo à risca. Com organização, aplicação tática e entrega coletiva. Mas a vitória vai bem além da postura. No ponto de vista tático, Léo Condé foi superior a Vojvoda. A ideia de utilizar Richardson e Sobral para dobrar a cobertura nas laterais funcionou demais e anulou o ataque do Fortaleza.

Individualmente, o Ceará também foi melhor. Fabiano foi a personificação de um Ceará aplicado e extremamente correto, fiel ao que pediu o treinador. O sistema defensivo todo foi bem. Inclusive os contestados Marllon e Ramon Menezes, passando por Matheus Bahia e até por Willian Machado, que entrou no decorrer do jogo e deu conta do recado.

Vitória merecida do Alvinegro, que sai fortalecido e com tabu ampliado - já que não perde do maior rival há seis jogos, desde 2023.

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