O Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGVcef), em parceria com a Toluna Insights, realizou um levantamento sobre a concessão de empréstimo consignado (EC) no país nos últimos dois anos (2021 e 2022).
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Dado surpreendente deste estudo demonstra que apenas 12% dos pesquisados são aposentados e 15% tem mais de 55 anos, sendo que 91% dos entrevistados estão adimplentes com o consignado. Sobre os principais motivos para a aquisição dos empréstimos estão: pagar, reformar a casa, cobrir tratamentos de saúde e pagar contas da casa
Em relação ao comprometimento da renda mensal, o resultado é preocupante. Ao somar todos aqueles que têm mais de 31% da renda comprometida com o pagamento de dívidas, o valor, que é muito alto, chega a 46% da amostra. Aqueles que têm mais de 51% de comprometimento da renda mensal representam 23%. Podemos observar que há um número significativo de pessoas superendividadas no país.
O empréstimo consignado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do salário, benefício previdenciário ou holerite do solicitante. É uma opção com taxas de juros mais atrativas e costuma ser mais fácil de contratar. Geralmente, essa modalidade é oferecida a aposentados, pensionistas, funcionários públicos e colaboradores de empresas conveniadas.
O desconto das parcelas direto na folha de pagamento ou do benefício proporciona mais segurança ao credor, o que resulta em taxas de juros mais baixas. Porém, fique atento aos seguintes cuidados:
Mas se você tomar todos estes cuidados e decidir fazer um consignado, é a melhor alternativa financeira para empréstimos, devido aos baixos juros. Use com cautela e siga seu sonho.
Pensem nisso! Até a próxima.
@anima.consult
Economista, Consultora, Professora e Palestrante
*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião da autora.