A diretoria do Fortaleza estuda a transferência do elenco principal para o Centro de Excelência no mês de julho. A medida faz parte de um planejamento estratégico do clube, dentro das medidas de protocolo de saúde, e visa ter um treinamento final antes dos jogos na estrutura - ainda sem data definida.
Desde o início da pandemia de Covid-19, as atividades presenciais ocorrem no CT Ribamar Bezerra, em Maracanaú. O técnico Rogério Ceni está ciente do plano de troca e pode ser beneficiado pela qualidade do gramado da sede no Pici, projeto para ser nos moldes do disponível na Arena Castelão.
"A gente pretende e 'está na nossa cabeça' fazer alguns treinos no Pici com todos os cuidados, o mesmo isolamento. O CT tem mais área, mas o Pici também pode receber a nossa estrutura. Teria de deslocar, tem toda uma estrutura de apoio que estão bem alocadas no CT, até academia ao ar livre, mas o Pici, já tenho conversado para levar os treinos", afirmou o presidente Marcelo Paz em entrevista ao Debate Jogada na terça-feira (23).
A mudança não seria definitiva, mas para ampliar a preparação às vésperas das partidas. Além disso, poderia deixar o CT livre para os atletas das categorias de base.
O movimento é necessário porque, nos regimes de segurança estabelecidos, profissionais não podem ocupar um espaço de treino junto dos demais setores do time. Assim, quando o calendário estiver definido, a base tricolor poderia ter atividades no CT.
A coluna apurou, no entanto, que a transição ao PIci depende da conclusão de parte da estrutura, como refeitórios e cozinha. Um novo conjunto de ações de segurança deve ser montado, com adaptações no Centro de Excelência e até mudança no fluxo de trabalho dos funcionários, uma vez que o espaço funciona como sede administrativa do clube.
Vale ressaltar que as obras no Pici estão 60% concluídas, com gasto de R$ 4 milhões. O Fortaleza também investiu R$ 300 mil na aquisição de equipamentos para academia confeccionados sob medida.
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