O Campeonato Cearense de 2024 será definido pelo Clássico-Rei. Neste sábado (30), a caminhada em busca do título estadual começa para Ceará e Fortaleza na Arena Castelão, às 16h40. Na temporada, será o 3º confronto entre os arquirrivais, com muita expectativa sobre as escalações.
Em cada duelo, uma narrativa diferente, sempre marcada pelo equilíbrio: a tônica do Clássico-Rei. A chance de hexa aumenta a pressão e a tensão, com mais responsabilidade sobre os arquirrivais, seja para conquistar ou evitar tal feito.
Mudanças no Ceará
Entre os Clássicos-Rei, o Ceará manteve sete jogadores entre titulares: o lateral-direito Raí Ramos, o lateral-esquerdo Matheus Bahia, o zagueiro Matheus Felipe, os volantes Castilho e Richardson, e os atacantes Erick Pulga e Aylon. O técnico Vagner Mancini encontrou uma espinha dorsal e também uma estratégia para o duelo, com incorporações como o meia Lourenço.
Como Castilho é uma dúvida, a vaga do meio-campo pode ser preenchida por Lucas Mugni. O restante da equipe deve ser o mesmo do 2º jogo, com uma forte marcação e ainda transição rápida.
Mudanças do Fortaleza
No caso tricolor, Vojvoda contou com a manutenção de seis jogadores: o goleiro João Ricardo, o lateral-direito Tinga, o volante Zé Welison e os atacantes Moisés, Pikachu e Lucero. O treinador manteve o rodízio, com a entrada de peças que foram bem no 1º Clássico-Rei, como o volante Kauan e o atacante Machuca. Logo, há um padrão tático (4-3-3), mas a estratégia é um mistério.
O lateral-direito Tinga é dúvida. Em contrapartida, tem os retornos do lateral-esquerdo Bruno Pacheco e do meia Kervin. A tendência é de um time com mais posse de bola e postura ofensiva.
Posturas
O momento do Ceará é positivo após três vitórias seguidas e a classificação na Copa do Nordeste. A grande fase de Erick Pulga, com nove gols em 12 jogos, também consolida o momento. No entanto, como a decisão do Estadual é realizada em dois jogos, a tendência é manutenção da estratégia contra o Fortaleza. O contra-ataque e a bola parada são armas, com a solidez defensiva. O estado anímico, mais vibrante no Clássico-Rei, também é uma aspecto mental forte coletivamente e que deve aparecer na final.
O Fortaleza chega mais pressionado pela ausência de resultados: são três derrotas seguidas. Com baixa performance, o elenco foi vaiado pelo torcedor na última partida em casa, quando perdeu para o Vitória-BA. A equipe leonina se agarra no crescimento em momentos decisivos e na busca pelo hexa inédito. Com um elenco mais fortalecido, também tem condições de manter o nível. Assim, o principal ponto deve ser a mudança de postura, com a intensidade na tentativa de fazer um jogo mais protagonista.