Copom anuncia nova alta e Selic chega a 11,25%

Entenda como ficam os investimentos após mais uma alta na Taxa de Juros. Mercado já esperava esse movimento.

Legenda: Roberto Campos Neto é o atual presidente do Banco Central
Foto: Agência Brasil/Arquivo

O Copom (Comitê de Política Monetária) anunciou neste dia 6 de novembro, mais um aumento da taxa Selic, desta vez em 0,5 ponto percentual, chegando a 11,25% ao ano. Mas por que isso? É que nossa economia está meio que "no modo turbo" e a inflação, aquela que deveria ficar comportadinha na meta de 3,5%, está passando – e muito – da meta. Como bom guardião da moeda, o Banco Central deve apertar um pouquinho o cinto para segurar essa alta de preços.

E não para por aí! O mercado como um todo acredita que isso é só o começo - a Selic pode chegar até 12% lá pelo início de 2025 se a inflação continuar subindo sem parar. Para quem investe, é hora de ficar esperto: o jogo está mudando, e cada tipo de investimento vai dançar conforme a música. Vou te explicar um pouco como essas mudanças impactam nos investimentos em geral para você ficar atento!

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RENDA FIXA: MAIS ATRATIVIDADE  

Agora vem a parte boa para quem curte investir sem muito solavanco: a renda fixa está prestes a ficar ainda mais interessante! É como se o Tesouro Selic, os CDBs e as LCs fossem surfistas esperando a onda perfeita - quanto mais alta a Selic, melhor eles "surfam". Isso acontece porque esses investimentos são como caronas da taxa básica de juros: se ela sobe, eles sobem junto.

Se você está começando agora ou é daqueles que prefere dormir tranquilo à noite, a renda fixa pode ser sua melhor amiga nesse momento. É tipo ter um GPS financeiro: você sabe exatamente onde vai chegar, sem sustos no meio do caminho.

RENDA VARIÁVEL: CAUTELA À VISTA  

Já para a turma da renda variável (ações e fundos imobiliários), o cenário pede um pouco mais de cautela. Quando a Selic sobe, é como se o dinheiro ficasse mais "caro" para todo mundo - as empresas gastam mais com empréstimos, o consumidor pensa duas vezes antes de comprar, e isso acaba afetando o lucro das empresas. Os setores que mais sentem são justamente aqueles que dependem do consumidor estar com o bolso cheio, como varejo e construção.

Além disso, com a renda fixa ficando mais atraente, tem gente que prefere migrar parte do dinheiro para investimentos mais seguros - é aquela história do "melhor um pássaro na mão...". Mas calma! Alguns setores são tipo aqueles amigos que estão sempre firmes: energia e saneamento, por exemplo, costumam aguentar melhor esse tranco.

COMO SE PREPARAR PARA O CENÁRIO DE 2025

Então, qual a receita para não perder o sono? Diversificação! É como montar aquele prato de comida equilibrado: um pouco de cada coisa faz bem. Se você é mais conservador, pode ser hora de aumentar a dose de renda fixa na sua carteira. Já se você curte uma adrenalina controlada, continue de olho nas ações, mas escolha bem suas apostas - empresas sólidas são como aquele amigo que está sempre com você nas horas boas e ruins.

E não se esqueça: acompanhar as próximas reuniões do Copom vai ser crucial para ajustar sua estratégia. Afinal, quando a Selic dança, todo mundo dança junto!

Disclaimer: Esta matéria tem finalidade unicamente informativa, de natureza educacional e não produzida com o intuito de servir como recomendação para produtos ou estratégias de investimento.

 

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