O governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, sancionou, no dia 26 de dezembro, o projeto de lei Nº 8471, aprovado pela Assembleia Legislativa (AL), que cria oficialmente o Selo Empresa Sustentável. Elaborada e desenvolvida pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), a proposta visa destacar as empresas do Ceará que investem no meio ambiente.
O próximo passo é definir os critérios de escolha e como se dará o processo - conversando com as entidades empresariais - Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Fetrans, Fecomércio, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) e as câmaras de diretores lojistas (CDLs). Serão premiadas empresas de dois em dois anos, conforme avaliação de comitê composto por representantes dos setores público e privado. Em 2020, deverá acontecer a primeira premiação.
A lei é uma forma de incentivar e reconhecer os empreendimentos instalados em nosso Estado que têm a sustentabilidade como um de seus pilares e promovam a melhoria da qualidade ambiental. Parte-se do pressuposto que é possível gerar emprego e renda de forma sustentável.
O Selo é uma certificação ambiental que pode ser adquirida de forma facultativa, por meio de avaliação com parâmetros pautados em cinco eixos temáticos: uso racional da água; destinação de efluentes; gerenciamento de resíduos sólidos; uso racional de energia elétrica e responsabilidade socioambiental.
Os selos de sustentabilidade também trazem oportunidades para as empresas mostrarem aos clientes que estão atentos às questões ambientais, aliando interesses sociais, ambientais e econômicos. Em decorrência da maior consciência ecológica dos consumidores, os atributos ambientais tornaram-se um diferencial na escolha de produtos e serviços.
Uma das principais funções da arte é discutir o sentido do ser humano em sua caminhada existencial. Por isso, filmes como "Era uma vez em Hollywood", do consagrado cineasta Quentin Tarantino, são sempre uma forma de refletir. A sua visão pode não ser agradável, mas é necessária para ter uma interpretação enriquecedora do que somos e do que podemos ser.
Para o cineasta americano, a violência é um elemento essencial. Na sua concepção de mundo, nada elogiosa para a espécie, existe em cada um de nós um potencial destruidor, animalesco, em que os sentimentos mais desprezíveis vêm à tona com toda força, num ato de desespero que brota das entranhas.
Na nova narrativa de Tarantino, três são os eixos principais: nos anos 1960, Leonardo DiCaprio interpreta um ator de um seriado de faroeste em busca de novos desafios; Brad Pitt dá vida ao seu dublê, que é um assistente pessoal de temperamento irascível; e Margot Robbie ilumina a tela com a sua interpretação de Sharon Tate, grávida do cineasta Roman Polanski.
Os dois primeiros se envolvem em uma matança ao serem atacados por integrantes de uma comunidade hippie. Ao serem ameaçados, reagem, respectivamente, com um lança-chamas e com as próprias mãos, arrebentando literalmente a cabeça de uma das invasoras contra a parede, na cena que é o clímax da narrativa.
Na casa vizinha, onde Sharon Tate reina, vive-se um mundo de fantasia, de festas e de confiança no futuro. A aproximação entre esses dois universos na cena final é a maneira como o Tarantino lida com a realidade. É, em sua concepção, perfeitamente real e possível que, após uma cena de extrema violência, as pessoas se aproximem e confraternizem. É a vida!