Como se sabe, o WhatsApp é um aplicativo de troca de mensagens e chamadas de voz instantâneas para smartphones, criado em 2009, que, em fevereiro de 2016, já alcançava um bilhão de usuários no mundo. Sua eficácia é comprovada pelos que o utilizam, particularmente no mundo corporativo, no qual favorece a objetividade nas comunicações com inúmeros benefícios, embora as trocas constantes de informações no seio das famílias, que têm adotado a prática de criação de grupos, revelem sua aceitação ainda mais expressiva.
Por outro lado, a praticidade de instalação e a facilidade de manuseio por pessoas de qualquer idade levaram o WhatsApp a bater o recorde de 63 bilhões de mensagens trocadas no dia 31 de dezembro de 2016, entre textos, vídeos, áudios e imagens; demandando desses usuários a destinação de cada vez mais tempo ao seu envio e visualização, certamente subtraído do necessário aos afazeres e lazer diários, numa rotina corrida em que ele já quase inexiste. Esse uso abusivo do aplicativo, especialmente pelos adultos, está produzindo queixas no seio familiar.
Cedo da manhã, o celular começa a sinalizar a chegada de mensagens, e não para mais durante todo o dia, entrando às vezes pela noite. As interrupções causadas pela ânsia de ler e responder às mensagens de imediato geram atrasos nas obrigações - saída para a escola, para o trabalho, refeições fora de hora - e consequentes discussões, irritação, estresse, ansiedade, tudo devido ao WhatsApp.
Não se quer incorrer em generalização, mas que há muita gente almejando uma melhor disciplina em seu uso, isso há!
Pedro Roberto Sampaio - Administrador
