Mingau segue em coma induzido e em estado grave na UTI, diz novo boletim médico

Na quinta-feira (7), ele foi submetido a uma nova cirurgia na cabeça para reduzir a pressão intracraniana

Escrito por Redação ,
Mingau
Legenda: O tiro, aponta a análise do hospital, atravessou o cérebro e saiu do corpo
Foto: reprodução/redes sociais

O baixista da banda Ultraje a Rigor, Rinaldo Oliveira Amaral, mais conhecido como Mingau, segue internado, em estado grave e em coma induzido, em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Luiz, em São Paulo. As informações são do último boletim médico divulgado nesta sexta-feira (8). 

"O paciente está sedado, sob ventilação mecânica e recebendo suporte clínico para controle da pressão intracraniana", detalha o comunicado do hospital da Rede D’Or, conforme o portal G1

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Nessa quinta-feira, ele foi submetido a uma nova cirurgia na cabeça, com o objetivo de diminuir a pressão intracraniana, após ser baleado.    

Tiro na cabeça

Segundo a equipe médica que o acompanha, Mingau foi atingido por um disparo no lado esquerdo da cabeça. O tiro, aponta a análise do hospital, atravessou o cérebro e saiu do corpo.

"O projétil penetrou na caixa craniana na região frontal esquerda, ele não foi retido dentro do crânio, ele provavelmente transfixou e se perdeu no ambiente onde houve o acidente", disse o neurocirurgião Manuel Jacobsen, um dos responsáveis, ainda na terça (5).

A área afetada pelo projétil é responsável por funções motoras, de linguagem e da visão, o que resultou em cuidados ainda na UTI para evitar complicações neurológicas.

Ainda conforme a equipe médica responsável, o caso é grave e necessita de tempo. Além disso, o estado de saúde depende das habilidades do neurocirurgião e das condições individuais do paciente.

Investigação

Mingau foi baleado no último dia 2 de setembro, quando estava em Paraty, no Rio de Janeiro, e chegou a ser internado no hospital da cidade fluminense. Após o momento inicial, foi transferido para o São Luiz, na capital paulista, onde passou por procedimento de cerca de 3h, cujo objetivo foi de prevenir infecções. 

Ainda na segunda-feira (4), três suspeitos do ataque a tiros foram identificados pela polícia, além de um homem preso ainda no sábado.

Segundo um amigo, Rinaldo Oliveira, os tiros ocorreram enquanto eles estavam a caminho de um lanche, mas, em depoimento à polícia, o homem concedeu a versão de que eles estavam indo comprar drogas. 

 
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