Pernambuco
Sobe para 11 o número de mortos em desabamento de prédio no Grande Recife
Parte do edifício, que estava interditado, ruiu na manhã dessa sexta-feira (7)
O número de mortes causadas pelo desabamento de um prédio no município pernambucano de Paulista, no Grande Recife, subiu para onze após os corpos de duas crianças, de 5 e 8 anos, serem retirados dos escombros, além de uma jovem de 21 anos e um casal que não teve as identidades reveladas. As informações são do g1.
Dois adolescentes e quatro adultos – de 19, 21, 43 e 45 anos – já tinham sido encontrados sem vida, na sexta-feira, sob os destroços do bloco D7 do Complexo Habitacional Beira-Mar, no bairro do Janga, em Paulista, no litoral norte de Pernambuco.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as informações são de que faleceram:
- Maria da Conceição Mendes da Silva, de 43 anos;
- Deivison Soares da Silva, de 19 anos, filho de Maria, morreu no hospital após ser resgatado;
- Deivid Soares da Silva, de 17 anos
- Um adolescente de 12 anos, que não teve o nome divulgado;
- Um homem de 45 anos, de nome não informado;
- Matheus Oliveira Albuquerque, de 21 anos;
- Eloá Soares da Silva, de 21 anos;
- Uma menina de 5 anos;
- Um menino de 8 anos;
- Uma mulher, que não teve a identidade revelada;
- Um homem, que também não teve a identidade revelada.
Três pessoas estão desaparecidas e três estão hospitalizadas depois de terem sido resgatadas, entre elas uma idosa de 65 anos.
A idosa foi a primeira a ser retirada dos escombros e encaminhada ao Hospital Miguel Arraes. Ela foi submetida a exames, com quadro estável, e transferida para o Hospital Português, na Ilha do Leite, segundo o g1.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de Pernambuco, dois blocos foram afetados: um deles, com 16 apartamentos, desabou completamente; e um segundo ruiu parcialmente, afetando oito habitações.
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O complexo habitacional estava interditado pela Justiça, mas estava ocupado por famílias em situação de vulnerabilidade. O desabamento ocorreu na manhã da última sexta-feira (7).
Ao g1, uma mulher relatou que reside em um prédio ao lado, e que a irmã dela morava no edifício com os filhos. “A gente invadiu aí porque não tinha onde morar. Moravam cinco filhos com ela aí, e ela ainda estava tomando conta dos três netos. A gente está sem notícia dela.”
As buscas continuam no local.