Governo do Ceará monitora 10 pessoas acusadas de envolvimento no ‘8 de Janeiro’ em Brasília, dois anos após episódio
Dois cearenses já foram condenados pelo STF por envolvimento em atos golpistas
O Governo do Ceará monitora, atualmente, 10 pessoas acusadas de envolvimento nos atos golpistas de “8 de Janeiro” em Brasília. São pessoas que, à época, chegaram a ser presas na Capital Federal, mas foram liberadas para retornar ao Estado e, agora, estão à disposição da Justiça. O monitoramento é feito pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) por meio de tornozeleira eletrônica.
O grupo é composto por cinco homens e cinco mulheres. Ao retornarem ao Ceará, eles tiveram as tornozeleiras eletrônicas trocadas (pelo equipamento da SAP) e agora são monitorados pela Pasta.
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O acompanhamento ocorre 24 horas por dia e durante os sete dias da semana. Caso o indivíduo saia da área onde é autorizado se movimentar, o sistema de monitoramento sinaliza e aciona outros setores da Segurança Pública.
Monitorados
Conforme o Diário do Nordeste mostrou em 8 de janeiro do ano passado, à época, o Governo do Ceará acompanhava 24 pessoas por conta da tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. O grupo era formado por 11 mulheres e 13 homens.
Entre os que não são mais monitorados, 10 foram beneficiados por decisões judiciais que revogaram a medida cautelar de monitoramento. Conforme a SAP, os outros não são monitorados por impedimentos na tornozeleira eletrônica, como o fim da bateria.
Entre os deveres dos monitorados está manter a tornozeleira carregada, respeitar o perímetro estabelecido na decisão judicial, não quebrar ou danificar o equipamento, não remover e manter-se em contato com a SAP. Caso as regras sejam descumpridas, o tornozelado pode ter a medida cautelar revista.