Olhos e ouvidos do povo, a imprensa é a guardiã da democracia. Nos países em que as liberdades individuais e o Estado de Direito são respeitados - os que não os respeitam contam-se nos dedos das mãos - é ela que vigia o cumprimento da Lei; que investiga e denuncia os erros dos governos; que perscruta e antecipa os fatos econômicos e suas boas ou más consequências; que, como auxiliar dos organismos públicos de controle, aponta as irregularidades e nomeia seus responsáveis; que torna transparente o que está oculto; que, sempre atenta, zela pelo cumprimento da ordem, transmitindo à população os variados aspectos de uma questão; que pesquisa, apura e desvenda os maiores segredos e os mistérios. É a imprensa, como sempre tem sido ao longo dos séculos, o braço de apoio e o muro de arrimo das sociedades. Sem ela, o mundo - com as poucas exceções conhecidas e lamentadas - e a vida humana seriam bem diferentes do que são hoje. Estas virtudes acentuam-se em momentos cruciais como os que estamos a viver desde março do ano passado.
No Estado do Ceará, que é o espaço geográfico e paroquial que nos interessa mais direta e especificamente, o papel da imprensa nesta longa pandemia tem sido multifacetado desde a eclosão da crise e de suas trágicas e tristes estatísticas. Por meio dela e dos seus vários ramos - impresso, televisivo, radiofônico e, principalmente, digital, que opera em tempo real - a população cearense tem sido bem informada e orientada segundo as melhores fontes científicas, que dão suporte e credibilidade à ação dos meios de comunicação.
Foi por meio da imprensa e dos seus diferentes e distintos setores que as autoridades sanitárias expuseram os variados aspectos da Covid-19, o vírus que já matou mais de 10 mil cearenses de todas as faixas etárias. Foi por meio dela que, no início da pandemia, o Governo do Estado anunciou suas medidas de isolamento social e de restrições a algumas atividades econômicas. E foi também por meio da imprensa que a população tomou conhecimento da gravidade da situação.
O Sistema Verdes Mares de Comunicação, que, ao longo dos seus 50 anos de atividade, sempre esteve à testa de eventos ligados ao dia a dia do Ceará e dos cearenses, manter-se-á alerta e vigilante enquanto a pandemia da Covid-19 não for vencida pela vacinação em massa. E preservará, responsavelmente, sua cobertura jornalística sobre todos os fatos a ela ligados.
Neste instante da crise, o SVM reivindica a atenção do governo para a necessidade do retorno às aulas, para que, no curso deste ano letivo, se cumpram a programação e a grade curricular das escolas, inclusive as de nível superior. Também é necessário que novas medidas sejam tomadas para a retomada integral da economia, com o que se assegurarão os empregos na indústria, no comércio, na agropecuária e nos serviços. E, finalmente, que seja cumprido o plano de vacinação contra a Covid no Ceará, tarefa que consumirá talvez o ano todo.
São boas as perspectivas de curto prazo diante da proximidade do início da imunização, mas, até que isso aconteça, o estado de atenção dos órgãos de comunicação do SVM - TV Verdes Mares, TV Diário, Diário do Nordeste, Rádios Verdes Mares AM e FM, Rádio Tamandaré e Rádio Tamoio - será preservado no seu nível máximo. Isto quer dizer informação corretamente apurada e transmitida de modo objetivo e claro.