Copa do Mundo 2022

Nada obstante a seleção brasileira, sob o comando de Tite, vir obtendo bons resultados, inclusive já classificada, por antecipação, invicta, para disputar a Copa de Futebol de 2022, no CATAR, com início em 21.11.2021, nota-se ainda que terá muito trabalho para conquistar o hexa. Nossos atletas devem estar conscientes de que é preciso retomar, em dimensão coletiva e individual, a autoestima, evoluindo fisicamente e taticamente.

A última Copa do Mundo, realizada na Rússia, mostrou ao mundo que diversas seleções estão se aprimorando e se esforçando, jogando em igualdade de condições com os seus adversários e todas estarão bem preparadas e têm a intenção de conquistar o lugar reservado ao melhor dos melhores no mundo futebolístico. Até lá, na caminhada pela frente, a nossa seleção precisará de um intenso trabalho, deixando de lado a vaidade e que somos os melhores na concorrência. Todo o universo estará ligado nas emoções desse torneio que é considerado o maior entre os esportes.

Diante disso, é necessário que os atletas convocados treinem muito e joguem mais tempo juntos. Nessa linha, Tite disporá de um ano para compor o elenco titular, nesse período terá que aparar todas as arestas existentes e preparar com responsabilidade e planejamento, intensificando os treinamentos técnico, tático e emocional.

Nossos desportistas devem jogar como sabem, ganhar como devem, convencendo e mostrando aos seus compatriotas, e, a quem interessar possa, que temos um futebol criativo e de improvisação. E que deverá haver muito esforço, coragem e determinação, para sairmos vitoriosos em mais essa grande competição. Temos o dever de torcer pela nossa seleção com entusiasmo e apoiar sem constrangimento e esperançosos, mostrando ao mundo que o Brasil está de volta, preparado e no caminho certo para chegar a mais um título expressivo em sua rica história no futebol mundial.

Que tenhamos esperança na nossa seleção e que ela possa nos surpreender mais do que frustrar, pois como disse o grande poeta nordestino Manuel Bandeira no seu poema Desesperança: “Oh! Como dói viver quando falta a esperança”.

Antonio Cruz Gonçalves é empresário

 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.