O Fortaleza relutou em fazer o jogo de ruptura ofensiva em cima do América Mineiro, mesmo com condições de sobra para isso.
Ainda mais porque a equipe orientada por Mancini é um time de atacantes (Ribamar, Felipe Azevedo, Rodolfo e Toscano) sem a menor força de ataque.
Por isso, a partida foi ameaçada pela modorra no primeiro tempo, até que o ziriguidum de David em cima da bola desnorteou a zaga americana, para Éderson abrir a contagem.
O ensaio para chegar a esse momento foi iniciado por uma finalização de Ribamar, do América, que Felipe Alves defendeu, o que serviu como um empurrão para que o Fortaleza se conscientizasse de sua superioridade em impor o domínio da bola e do tempo.
Uma chegada de David, duas finalizações de Pikachu (uma na trave) e o caminho aberto pela individualidade do atacante, o grande destaque do jogo, prenunciaram as facilidades para a segunda etapa.
Uma jogada de ruptura de Éderson (outro destaque do jogo) e um cruzamento de Pikachu ensejaram a David a finalização de sua obra individual dentro do jogo, marcando dois gols.
Igor Torres, como sempre encharcado de disposição e felicidade em jogar futebol, completou o placar.
Felipe Alves ainda fez duas boas defesas, já na “hora do pobre”, por concessão às tentativas desordenadas do América.
Desta feita, não teve “síndrome do primeiro tempo”.
Também, pudera.