Virada Alvinegra nas alturas

Confira a coluna desta quarta-feria (29)

Legenda: O atacante Erick marcou um dos gols da vitória do Ceará na vitória contra o The Strongest
Foto: Felipe Santos / CSC

Mesmo tomando um gol aos cinco minutos, o Ceará teve paciência para obedecer a sua estratégia de jogo, diante da assustadora ameaça da altitude boliviana. 

Impediu que o Strongest acelerasse o jogo, à sua maneira, e enfiou bola, para que Erick firulasse frente aos marcadores.

O time boliviano tinha uma bússola chamada Vaca. Aberto pela direita, esse canhoto era o organizador das manobras ofensivas.

De resto, pelo jogo aéreo  excessivo, parecia participar de alguma "semana da asa" no País.

Vinícius e a récua de zagueiros alvinegros se garantiram.

O time de Marquinhos Santos chutou uma bola no alvo, em cobrança de falta, com Vina. O goleiro Viscarra "enjoou" e rebateu parcialmente.

Na segunda fase, o Ceará buscou evitar a pressão sofrida no primeiro tempo, fazendo entrar Yuri, Zé Roberto e Nino.

Fernando Sobral e Vina jogaram mal e mereceram sair.

E não é que funcionou.

Erick empatou, ao concluir um passe de Geovane e, bem antes do gol da vitória, marcado por Zé Roberto, nos descontos, em duas chegadas ao ataque, o Ceará teve chances de marcar.

A primeira, em sem-pulo de Iury, que Viscarra defendeu.

A segunda, na cabeçada de Messias, que Trivieiro salvou em cima da linha. 

O Ceará mais resiliente, foi, também, um time de decisões acertadas no enfrentamento cuidadoso do problema da altitude e nas alterações.

Surpreendido pelo gol de empate e, pela atitude mais corajosa do Ceará no segundo tempo, o Strongest desesperou-se e só acelerou, mesmo, o seu joguinho de bola aérea.

Interessante e positivo: Erick e Zé Roberto, carentes de maior prestígio junto à torcida, construíram, com seus gols, a justa vitória do Ceará.