Ceará já “amargava” um empate de 1 a 1 com o Atlético Mineiro no Castelão quando Vina cobrou uma falta na área repleta de jogadores. Gabriel Lacerda roçou com a cabeça e desempatou o jogo.
Foi um momento de comoção entre jogadores alvinegros que vibraram, se abraçaram, rezaram e a agradeceram por um triunfo que estava prestes a escapar.
Se o grande goleiro Éverson do Atlético cometeu uma lambança e deu a bola para Lima abrir a contagem nos minutos iniciais de jogo, foi ele mesmo o responsável pelo placar mínimo mantido até quando o Atlético empatou o jogo na segunda fase.
O Ceará foi disparadamente melhor na fase inicial pela supremacia no meio campo onde Fernando Sobral, a despeito de alguns passes errados, foi um jogador onipresente.
Na captura das jogadas do Atlético, Marlon foi o companheiro perfeito para Sobral, o que permitiu liberdades para flutuações de Mendoza, Lima e Saulo.
As oportunidades de ampliar se sucediam à medida em que o tempo passava. Os atleticanos conseguiram chutar uma bola em gol com Keno.
Mesmo que a intensidade do Ceará tenha diminuído um pouco na segunda fase e o Atlético tenha voltado com mais disposição, Saulo teve duas oportunidades claras de fechar a conta: um chute para fora e outra finalização em cima de Éverson.
Ao empatar através do zagueiro Gabriel, o Atlético empurrou o Ceará para o jogo de raça e abafa, fazendo entrar Vina e Charles.
O resultado disso foi o gol espírita de Gabriel Lacerda num momento em que o Ceará até abriu espaços para o time do Cuca contragolpear.
Por pouco não se repete a situação vivida no empate contra o Internacional domingo passado.
Ah, sim: no gol da vitória do Ceará, o goleiro Éverson tentou pegar o galináceo pelas penas e não conseguiu.