Escrevo no dia dedicado à liberdade de imprensa e o faço antes que os cancelamentos nos atinjam.
Estou exagerando? Nunca se sabe, "meus amor".
Basta de engodo. Vou falar "essa vez" e em outras, quando for necessário.
O amigo avisa, sempre.
Sobre a vídinha que levamos no Brasil, vou logo dizendo o seguinte: não adianta ouvir os ventos das ruas. Nem eles sabem, ainda, para onde devemos ir.
Tá o maior vacilo.
Os nossos graves problemas não são enfrentados e o pior: não se consegue algemar a inflação.
Os debates são estéreis, as pessoas abandonam a reinvindicação e há quem ache o silêncio uma resposta.
Incontáveis as vezes em que afirmo: o Brasil não tem povo. Tem população.
Povo tem noções de cidadania, reflete antes de agir. Não vai apenas para onde o nariz aponta.
População é massa manipulável.
Não adianta dar aulas de economia na TV, se falta comida e sobra depressão.
Daqui a pouco, as ruas serão pequenas para tantos moradores ao relento.
As boas ideias e ações precisam ser acompanhadas de comida. O estômago não espera por blá, blá, blá.
Não vejo preocupação se a morte tem pouca idade.
Só há uma certeza, nesse cenário: a solução não está na fartura de bundas exibidas, nem tampouco em show de cantores sertanejos.
Que muxôxo!