Para além das entrevistas

Leia a coluna de Wilton Bezerra desta sexta-feira (22)

Escrito por
Wilton Bezerra jogada@svm.com.br
Legenda: Leia a coluna de Wilton Bezerra desta sexta-feira (22)
Foto: Divulgação/Redes Sociais

Nas entrevistas, nossos treinadores falam, com bastante propriedade e desembaraço, sobre os novos conceitos do futebol.

Como ouvintes, ficamos convencidos de que, quando a bola rolar, quase tudo vai se concretizar.

E aí nos deparamos com a realidade da parada: é preciso ter jogadores com talento e capacidade para materializar o que o discurso teoriza.

Observamos, num considerável número de partidas, o mais do mesmo.

Desarme confundido, muitas vezes, com truculência, excesso de jogo aéreo, marcação sob pressão pouco sustentada e as variações táticas manjadas.

Ora, para se alcançar um melhor nível de excelência nos planos de jogo, é preciso que se mantenha no País os grandes valores produzidos.

Mesmo os que possuem cofres mais robustos não conseguem segurar a onda.

Esse é o axioma que explica a situação.

Jogador para produzir as mais diversas funções que o futebol moderno exige custa, cada vez mais, quantias absurdas. 

No mais, é gastar saliva para o boi pegar no sono.

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