A bola obedeceu mais ao Internacional contra o Fortaleza.
Embora não criasse uma enxurrada de chances de gol, o Inter fez a bola circular, com maior competência.
A construção do primeiro gol ostentou isso: Bernabei, Tabata e Alan Patrick finalizando.
O Fortaleza só saiu da condição de oprimido nos minutos finais da primeira etapa.
Sasha, num voleio espetacular, jogou por cima e, logo a seguir, o tricolor achou o gol de empate.
O goleiro Anthoni calculou mal a saída, chocou-se com um zagueiro e Titi pegou de primeira.
Na segunda fase, uma constatação: apesar da falta de maiores acontecimentos, durante meia hora de jogo, a equipe de Roger Machado reteve a posse de bola, pisou no campo adversário o tempo todo e mereceu a vitória.
Antes do gol da vitória assinalado por Gustavo, teve bola na trave de João Ricardo, em cobrança de falta por Alan Patrick.
O raquitismo ofensivo do Fortaleza foi absurdo. Nenhuma situação de gol criada.
Martinez e Machuca foram tentativas de Vojvoda de oxigenar o time, com saídas de Breno e Pochetino. Não rolou.
Pelo que Tinga disse, no final do jogo, o plano do Fortaleza foi de dar a bola ao adversário e buscar a vitória, com sua poderosa transição.
Imaginávamos que o tricolor poria em campo a alternância de jogo de que é capaz. Não foi isso que se viu.
Os gaúchos foram melhores e mereceram vencer.
Sim. Britez foi expulso, após o segundo gol do Inter.