O empate do clássico maior
Confira a coluna desta sexta-feira (7) do comentarista Wilton Bezerra
Há partidas que são jogadas mais com o coração do que com a cabeça.
Foi o que se viu no nosso jogo maior, que terminou em 1 X 1.
O Fortaleza anunciou um sistema 4-2-4 que lhe daria mais poder ofensivo.
É verdade que fez um gol, com Bareiro, mas não deu sinal de uma equipe bem resolvida taticamente.
O Ceará, num claro 4-3-3, "ameaçou" um pouco mais o Fortaleza, com algumas chegadas no ataque. Nada entusiasmador.
Já na primeira fase, os destaques técnicos das duas equipes negaram fogo. O nível do jogo foi baixo.
Não foi muito diferente na fase final. O Ceará saindo mais para o ataque, sem que o Fortaleza respondesse.
Num dado momento, o tricolor raciocinou que o placar era dele e servia para suas necessidades. Tratou de fechar a casa com as modificações.
Perdeu com Herrera (numa pixotada de Marcus Victor) a sua única oportunidade para marcar o segundo gol.
Por parte do Ceará, no jogo das oportunidades, Vina desperdiçou a única chance do Ceará, antes do gol de Pedro Raul aos 44 minutos.
Olhando bem, o empate falou sobre o jogo.
A torcida do Ceará comemorou o resultado.
Os tricolores deixaram o Castelão desapontados. Para as suas contas, o empate não foi bom negócio.