O clássico foi tenso, truncado e cheio de imperfeições, nas duas equipes.
Uma arbitragem lenta nas decisões, que distribuiu cartão no atacado, durante um jogo de times nervosos.
O que tem ocorrido em favor do Ceará é uma espécie de urgência em partir na frente.
Venceu o primeiro tempo por 2 x 1, sem que usasse seus trunfos no ataque: dois pontas insinuantes e o centro avante brigão.
Abriu a contagem cedo, mexeu com o equilíbrio do adversário, cedeu o empate e ficou, de novo, em vantagem três minutos depois.
É bom que se diga: três gols marcados em jogadas originadas de bola parada.
Os erros individuais "homenagearam" mais o Fortaleza. Hércules, em duas falhas, deu ao Ceará a oportunidade de ampliar.
O alvinegro defendeu-se bem pelo inestimável apoio do meio campo ao sistema de zaga.
No Fortaleza, pontificaram Crispim, Calebe e Romarinho. Por dentro, o tricolor não teve capacidade ofensiva para criar situações de gol.
No meio campo, Caio jogou por Hércules e Pochetinho que jogaram mal.
Com um minuto e caqueradas da segunda fase, o Ceará marcou o terceiro gol.
Vojvoda tira o meio campista Pochetinho e lança um quarto atacante, Galhardo.
Só que o jogador vai expulso e dobra a carga para os dez que ficaram.
Com muito brio, o Fortaleza vai pra cima, diminui com Lucero e passa a pressionar o Ceará.
Enquanto isso, o alvinegro oferece um enorme quadro de inoperância, diante dos espaços que o Fortaleza lhe ofereceu para contra atacar.
Chances maiores quem teve foi Luvanor, tipo do antiartilheiro, desde que chegou para o Ceará.
O alvinegro vai para a final da Copa do Nordeste.