Neymar faz o que bem entende
Confira a coluna desta quarta-feira (12) do comentarista Wilton Bezerra
Quando fazemos o que nos dá na telha, nos tornamos escravos do desejo.
Neymar concorda com isso, plenamente, e toca a festa, onde estiver.
O problema é que sua atividade profissional é (ou era) jogar futebol.
Neymar perdeu uma fortuna para voltar ao futebol brasileiro, onde joga no Santos e é convocado para a seleção brasileira, mesmo fora de forma.
Dias antes de um jogo decisivo do Santos, pelo campeonato paulista, preferiu curtir o carnaval no Rio a se curar de um desconforto muscular.
Essa curtição diverte, é verdade, mas cansa o corpo. Isso é muito diferente de repouso para recuperação.
O Santos perdeu o jogo, ficou fora da final e o craque figurou no banco de reservas como um enfeite.
E ainda afirmou: "Tudo que eu queria era estar em campo" Nada mais falso.
Neymar é milionário, nem precisa mais jogar, tem uma corte de puxa-sacos que não é pequena (inclua-se Dorival Júnior), faz o que quer e está se lixando para quem o admira.
Um articulista não podia ter sido mais feliz quando escreveu: "O problema de Neymar é não ter Neymar.
Suas ausências se dão no carnaval ou aniversário da irmã.
O jornal português A Bola listou todas as situações em que o jogador esteve ausente, quando na Europa, por motivos de lesão ou suspensões.
Coincidiram com celebrações do aniversário da irmã.
Vai que isso deveria constar no contrato do jogador para evitar problemas.
E se a seleção de Dorival precisar de Neymar em dias próximos ao carnaval ou do aniversário de sua mana?