Na medida

Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quarta-quinta (22)

Escrito por
Wilton Bezerra jogada@svm.com.br
(Atualizado às 16:31)
Legenda: Leia a coluna de Wilton Bezerra desta quarta-quinta (22)
Foto: Arquivo

O VALOR ESTÉTICO DO JOGO

Sim, vejo o futebol como uma obra de arte. 

Respeito àqueles que preferem o fervor da disputa, o envolvimento.

Não posso gostar, quando o jogo é cheio de certos rigores táticos.

Me irrita o excesso de passes laterais, bolas atrasadas para o goleiro, faltas contínuas, passes a esmo, chuveirinhos em excesso, etc, etc e etc.

Me interessa mais o lado estético do jogo. A jogada que nos arranca da poltrona.

Como digo sempre: aprecio o corpo humano, fazendo coisas difíceis e maravilhosas.

Perceber que, mesmo no futebol coletivo, é possível ver inteligência e beleza.

Que maravilha o toque e os passes trocados para os dois primeiros gols do Brasil contra a Coreia. 

Ah, eu gosto disso e não concordo que o futebol seja um esporte jogado por bárbaros.

De jeito nenhum.

TÁ DIFÍCIL

Se há no futebol brasileiro um equilíbrio entre as equipes, isso se dá pela mediocridade e não pela qualidade.

Difícil encontrar jogadores com futebol acima da média. 

Em muitos jogos, não dá para distinguir quem é o médio e o grande.

E, para aumentar a confusão, o desprezo pelas cores e uniformes tradicionais que dificultam reconhecer times à primeira vista.

FRASE

"O futebol é uma caixa forte  de surpresas".
Agamenon Mendes Pedreira.

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