Na medida

Confira a coluna de Wilton Bezerra desta quarta-feira (9)

Escrito por
Wilton Bezerra producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 08:40)
Legenda: Pol Fernández, jogador do Fortaleza, durante jogo contra o Racing na Libertadores
Foto: Kid Júnior/SVM

MUDANÇAS DO JOGO 

Quando penso nas mudanças que o futebol experimentou, percebo que, por aqui, nem sempre elas são observadas.

Em certos jogos que acompanhamos, a compactação dos setores não se configura.

A marcação sob pressão em todo campo é uma falácia. Estão confundindo desarme com agressão. 

O recurso excessivo das faltas torna o jogo feio. 

Há um medo de avançar em bloco e deixar espaços na defesa. 

A mania exagerada de jogar para trás. Somos do tempo em que essa ação era acompanhada de vaias.

Um outro problema: a saída de bola com a troca de passes entre goleiro e zagueiros. Fica-se com a impressão de que tudo é feito pela primeira vez.

A tal intensidade necessita de pausas para o respiro.

Entanto, é inegável que, em um bom número de partidas, se observa a obediência aos conceitos de modernidade do jogo. É o que salva a lavoura.

NÃO É UMA BOA

Não é aconselhável subir na bola para tripudiar sobre o adversário. 

Não é somente pelo fato da punição com cartão amarelo e tiro direto.

Jogador que fizer isso corre o perigo de levar uma voadora acima da linha de cintura.

O ato, interpretado como como insulto, é um perigo.

A FRASE

"Brasileiro, adorando driblar, espuma de ódio ao ser driblado". Paulo Mendes Campos.

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