Escolhidas as armas, Independiente e Fortaleza foram à luta, com sacrifícios, em função dos esquemas. Estado anímico testado e aprovado para o espírito do jogo.
O Tricolor se armou num 4-4-2, no que foi acompanhado na ideia pelo incansável time argentino, com Osvaldo e David pelos lados.
Na luta incessante pelos espaços, foi visível a escolha de Osvaldo nos lançamentos para disputa na corrida com a zaga.
Osvaldo fez uma partida espetacular. Jogo brigado, parelho nas ações, intensidade a mil e um placar de 0 x 0 na fase inicial, que judiou com o Fortaleza.
Osvaldo pedalou em cima do zagueiro, a moldura ficou espaçosa, mas desperdiçou na finalização.
Logo a seguir, David perdeu duas chances num lance só: o goleiro defendeu e a segunda finalização foi desastrosa.
Claro, os argentinos, também, “beliscaram”, com Silvio Romero e Benitez.
Na expulsão de Quintero e Sanches, o Fortaleza perdeu mais, por mexida no miolo de área consistente. Michel entrou no lugar de David e foi fazer a quarta- zaga.
No gol, tomado aos cinco do segundo tempo, Michel deu espaço a Leandro Fernandes e não teve ação rápida para chegar na marcação.
O Fortaleza respirou e voltou ao combate. O Independiente forçou insistentemente a barra para adiantar a marcação na intermediária do Leão.
O cinturão de seis da defensiva do Fortaleza, quatro zagueiros e dois volantes segurou a parada e Osvaldo continuou com a arma apontada para os argentinos.
Foi de derramar lágrimas de esguicho a chance que o Romarinho teve, ao não negociar melhor com a bola num cruzamento de Osvaldo.
Por não atacar a bola com mais convicção, Gabriel perdeu a chance de se consagrar, ao desperdiçar chance de empate.
Foi numa saída de bola errada do Fortaleza que Lucas Romero quase ampliou.
O Fortaleza esteve bem e o placar fez leitura errada dos acontecimentos em campo.
O Independiente está convidado para uma temporada no inferno, dia 27, no Castelão.