Duas equipes com tanques cheios.
Como se fosse possível manter isso, durante um trajeto inteiro.
Bola parada e Cuesta abriu, cedo, os trabalhos para o Botafogo.
O jogo ganhou um "lá e cá" emocionante, de disputa acirrada.
O Ceará criou somente uma chance real de gol, na jogada de Vasques, que Guilherme Castilho finalizou com a canela, atrapalhado pelo pequeno toque do Mendonça.
Mendoza, saindo da ponta para o meio, não foi uma boa ideia. Vina e Lima sem render. A perda da lucidez de Richard, que jogou mais preso como volante, e a falta de inspiração de Nino, foram problemas do Ceará na primeira etapa.
Na fase final, Mendoza empatou, aos três minutos, e foi jogar aberto pela esquerda. O movimento de jogo, com Vina, Lima e Zé Roberto (por dentro) melhorou e o alvinegro fustigou o Botafogo.
A saída de Lima, para a entrada de Erick, foi errada.
O alvinegro carioca, por achar que o empate era inaceitável, foi para o ataque e abriu espaços para o Ceará desperdiçar as chances de ganhar o jogo.
As mais claras, com Fernando Sobral e Mendonça.
Um empate que não pegou bem para as contas dos dois alvinegros.
Foi isso.
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