Muita velocidade e pouco resultado

Confira a coluna deste sábado (6)

Legenda: Victor Cuesta marcou para o time de General Severiano e Mendoza igualou para o Ceará
Foto: Vítor Silva/ Ascom Botafogo

Duas equipes com tanques cheios.

Como se fosse possível manter isso, durante um trajeto inteiro.

Bola parada e Cuesta abriu, cedo, os trabalhos para o Botafogo.

O jogo ganhou um "lá e cá" emocionante, de disputa acirrada.

O Ceará criou somente uma chance real de gol, na jogada de Vasques, que Guilherme Castilho finalizou com a canela, atrapalhado pelo pequeno toque do Mendonça.

Mendoza, saindo da ponta para o meio, não foi uma boa ideia. Vina e Lima sem render. A perda da lucidez de Richard, que jogou mais preso como volante, e a falta de inspiração de Nino, foram problemas do Ceará na primeira etapa.

Na fase final, Mendoza empatou, aos três minutos, e foi jogar aberto pela esquerda. O movimento de jogo, com Vina, Lima e Zé Roberto (por dentro) melhorou e o alvinegro fustigou o Botafogo.

A saída de Lima, para a entrada de Erick, foi errada.

O alvinegro carioca, por achar que o empate era inaceitável, foi para o ataque e abriu espaços para o Ceará desperdiçar as chances de ganhar o jogo.

As mais claras, com Fernando Sobral e Mendonça.

Um empate que não pegou bem para as contas dos dois alvinegros.

Foi isso.