Mesmo na retranca, Fortaleza não evita derrota

Foto: Pedro Souza / Atlético

O Fortaleza escalou um cinturão defensivo com Tinga, Gabriel, Wanderson, Jackson e Carlinhos, respaldado por uma linha de três volantes – Felipe, Ronald e Luiz Henrique.

Como se não bastasse, se sentia agradecido com o esforço, para bloqueio, de Wellington Paulista e David.

Quer dizer: organizar contra-ataques com a possibilidade de surpreender o Atlético virou um sonho desse verão de sol inclemente que castiga o país.

O único possível Luiz Henrique encarregou-se de destruir.

O time mineiro só faltou colocar um selo na bola, com o distintivo do clube, para avisar ser o proprietário dela.

Savarino (o melhor do ataque) Sasha e Vargas à frente e quem mais quisesse chegar para pressionar o Forrtaleza.

Felipe Alves fez uma defesa difícil numa cabeçada de Sasha, mesmo porque o Atlético teve a bola, mas lhe faltou uma boa dose de imaginação.

Num segundo tempo, Tinga dormiu na marcação e Arana abriu a contagem e, logo depois, a bola estourou no braço de Jackson e o juiz marcou pênalti.

Vargas bateu, Felipe Alves defendeu parcialmente, e o mesmo Vargas mandou para as redes – 2 x 0 e acabou o assunto.

Bem que o pênalti sobre David que Osvaldo jogou na trave, poderia ter colocado um pouco de tempero no jogo insosso que se assistia.

Como sempre tem acontecido, as substituições no atacado por parte dos times é mais uma feira de trocas sem lucros aparentes.

Depois do segundo gol os atleticanos já estavam com a cabeça nos próximos compromissos.

E foi só.