Uma garrafa pode passar a vida inteira servindo apenas para envasilhar líquido.
Mas, na mão de um desordeiro, travestido de torcedor, torna-se uma arma sanguinária.
E foi isso que aconteceu, momentos antes do jogo Palmeiras e Flamengo.
Uma garrafa arremessada, criminosamente, tirou a vida de uma torcedora palmeirense aos 23 anos de idade.
Como em outros entretenimentos, a violência se instalou no entorno no futebol para ameaçá-lo seriamente.
Fatos de igual gravidade já ocorreram, por todo o Brasil.
Vale lembrar, tristemente, o assassinato recente de um torcedor do Ceará a caminho do Castelão.
O futebol servindo como escudo para perversos comportamentos.
Só consigo enxergar isso como um problema de enfermidade em nossa sociedade.
Se não, como explicar atitudes tão selvagens, tão animalizadas?
Com quantas mortes o problema será considerado de alta gravidade?
Infelizmente, estamos nos habituando a esse estado de violência. Naturalizando o absurdo.