Leão na decisão
Confira a coluna deste sábado (8) do comentarista Wilton Bezerra
Foi como se o Ferroviário propusesse, em voz alta, ao Fortaleza: "você fica com a bola e nós veremos o que será possível nos contragolpes".
O tricolor teve a bola, o domínio das ações, mas o resultado foi pífio: uma finalização de Pikachu, que Cavichioli defendeu.
O Ferroviário, "amarrado" no seu campo, porque Gharib e Janeudo não tinham como municiar Ciel e Alanzinho.
Jogo, no primeiro tempo, desprovido daquilo que o torcedor mais aprecia: emoção.
Já na segunda etapa, a partida ganhou mais vida. Pela maior aceleração imposta pelo Fortaleza e a capacidade do Ferroviário em fechar suas linhas de defesa, sem afobação.
Vojvoda não sossegou. Lançou mão de Calebe, Diogo Barbosa e Breno Lopes, para manter o cerco ao adversário.
E mais do que isso: abrir a contagem. Assinalou dois gols anulados, por impedimentos.
Foi obter êxito do volume de jogo posto em prática aos 47 minutos de partida.
E aí, Lucero, como nos "velhos tempos", antecipou-se ao goleiro e zagueiro do Ferroviário, num cruzamento de Breno Lopes, colocando o leão na decisão.
A celebração de time e torcedores foi efusiva no PV. O tricolor estava precisando dessa vitória.