Até a parada técnica, aos 30 minutos, o jogo foi do Atlético.
Ou melhor: de Rato, Baralhas, Shaylon, Dudu, Luiz Fernando e companhia.
Luiz Fernando fez um gol e perdeu outros dois.
Com a bola, o Atlético fez transições rápidas. Sem a redonda, o Furacão fechou as vias de acesso em seu campo.
O Fortaleza surpreendeu-se com a situação e afobou-se na condução das jogadas. Criou, com Moisés, uma chance de gol.
Agiu como se do lado de Capixaba pudessem vir todas as soluções. Não funcionou.
Depois da parada técnica, o Atlético continuou agindo, como se fosse o dono da casa.
Dudu ainda mandou um "limão" para a meta de Fernando Miguel, para encerrar bem os trabalhos do primeiro tempo.
Na fase final, o Fortaleza buscou evitar uma repetição de cenário da primeira etapa.
Colocou em campo Hércules, De Pietri e Otero. O colombiano empatou, em espetacular cobrança de falta, e passou a procurar obsessivamente chutar a gol. Contribuiu bem nas manobras ofensivas.
Mas, contribuição, mesmo, quem deu ao Fortaleza foi Luiz Fernando, do Atlético, que cavou, estupidamente, uma expulsão.
A partir daí, pressão do Fortaleza e algumas chances de chegar ao gol.
O resultado não foi bom para as pretensões do tricolor.
O empate ajudou o Atlético a empurrar o Ceará para a zona do "pré-sal".
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