Futebol defensivo e solidário dá vitória ao Ceará
Leia a coluna de Wilton Bezerra
Todos sabemos que o Ceará sempre se organizou bem para se defender. Podem até não gostar, mas isso é legítimo.
Tirar os espaços do adversário como meta inicial. Um futebol sem supérfluos. Isso sempre acrescentamos.
As jogadas ofensivas sujeitas a espaços e oportunidades surgidas.
Contra o Corinthians, desfalcado de jogadores importantes do setor ofensivo, Condé resolveu interditar as manobras ofensivas do time paulista.
Armou um 5-3-2 e provocou o açodamento da equipe paulista. Pela falta de espaço para manobras, o time de Dorival Júnior abusou do jogo aéreo.
O goleiro Bruno só fez uma difícil intervenção, em cabeçada de Gustavo Henrique.
O grande momento do alvinegro veio na urdidura do contra-ataque para o gol de Galeano, aos 31 minutos de jogo.
Tudo perfeito e no tempo certo. Mugni, Pedro Henrique e .... Galeano. Três movimentos: "pá-pim-pum".
No segundo tempo, o cenário não foi mudado. O Corinthians, com maior posse de bola, esbarrava na muralha defensiva do Ceará.
Com o assédio corintiano já deixando marcas de desgastes no Ceará, o treinador alvinegro
fez modificações no atacado.
Aos 24 minutos, renovou o estoque de oxigênio com a entrada de quatro jogadores: Nicolas, Richardson, Lourenço e Paula Baya.
Com isso, além de se defender, conseguiu até atacar e criar condições para o segundo gol, com Paulo Baya.
O trabalho da defesa foi formidável. Fabiano, mais pelo meio, jogou demais.
Uma grande e importante vitória do Ceará.