Ariel Cabral e Shaylon se juntaram ao esforço, e Miguel Figueira organizou o movimento em direção a Keko e Fernandão.
Essa receita simples e barata “embaçou” o Fortaleza, porque aos vinte e cinco minutos Fernandão foi lançado por Figueira e abriu a contagem.
E pior: quem mandou Deivid perder duas claras oportunidades de virar o placar para o tricolor?
A ideia tática de dois pelo meio – Deivid e Wellington Paulista – e os lados para serem ocupados por Osvaldo e Romarinho e Tinga foi compatível com a necessidade de vencer.
Só que no trajeto do meio para a direita, da mata de Romarinho não saiu coelho e o atacante, a exemplo do segundo tempo, se perdeu nos sassaricos sem consequência.
Na segunda fase, Chamusca sacou Osvaldo e colocou Iuri e com armas e bagagens fez o Fortaleza se mudar para a casa do Goiás.
Empatou com Wellington Paulista, adquiriu bola, campo e espaços reduzidos para trabalhar as jogadas.
Só que com alguns obstáculos pela frente: chances de gol (razoáveis) perdidas, boas defesas de um goleiro com nome de santo – Tadeu - bloqueio do Goiás e açodamento para ganhar o jogo.
Usou toda a energia reservada no banco – Bergson, João Paulo, Ederson e Carlinhos – aplicou doses de pressão ao Goiás mas engoliu o empate.
Como não venceu o lanterna, vão já dizer que o tricolor deveria ter jogado de forma recuada buscando os contra golpes.
Já estou acostumado com asneiras desse tipo quando o resultado é ruim