Falta o nome do pai na certidão

Confira a coluna deste domingo (14)

Legenda: "O direito ao nome está ligado a seu aspecto público dado pelo registro de pessoas naturais, segundo o qual o Estado determina limites para os nomes e seus elementos constitutivos", destacou o relator do caso
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O bafo é o seguinte.

Cresceu, pelo quarto ano, o número de crianças sem o nome do pai na certidão.

Nascidas em 2021, quase 100 mil crianças não tem o nome paterno no documento.
Resultado: neste dia dos pais, muitas crianças não terão a figura paterna ao lado.
O fato me lembra duas coisas.

No famoso festival de Woodstock, quando o amor livre foi "decretado", o couro comeu na grama e na lama.

Se muitos bebês foram tramados ao som de guitarras alucinantes, a moçada se lixou para o papo de certidão.

O que se sabe mesmo é que os avós dos filhos de Woodstock pagaram o "leite Ninho" da criançada.

Quando João Goulart era ministro, em visita à Aracaju, se deparou com uma mulher mãe de cinco filhos de pais diferentes.

Os pais, todos eles, trabalhavam em uma mesma rua do comércio que a mulher frequentava, lutando pela sobrevivência.

Nenhum dos pais assinou a certidão dos meninos e a mãe nunca deu importância a isso.
O ministro João Goulart, que era gente boa, prometeu ajuda à essa mulher, desde que ela controlasse mais os seus amores.

A resposta é que foi interessante: "Controlo não, meu senhor. Essa coisa foi inventada por Deus para a gente se divertir."

A súmula do jogo diz que: com certidão, ou não, o importante é ter estreado nesse Mundo doidão.