Do seu jeito, o Ceará bate São Paulo
Leia a coluna de Wilton Bezerra desta terça-feira (30)
Convenhamos: São Paulo e Ceará fizeram um primeiro tempo muito ruim.
O tricolor paulista resumiu à uma bola na trave do Ceará o resultado final de suas ações ofensivas.
O alvinegro foi excessivamente defensivo. Alguns lampejos de Galeano, sumiço de Paula Baya e Pedro Raul isolado entre dois zagueiros.
O Ceará alijou o São Paulo, mas não jogou.
Com 1 minuto da segunda fase, Ferreirinha anunciou um segundo tempo mais animado. Acertou uma bola na trave do Ceará.
O alvinegro voltou para a segunda fase com Pedro Henrique no lugar de Paulo Baya.
O São Paulo ganhou mais volume e jogadas aéreas. Passou a lhe faltar cérebro.
O Ceará, no jeito que acha melhor de jogar, segurou a onda na marcação e aguardou os espaços para o contra-ataque.
Aos 11 minutos, Pedro Henrique e Matheus Bahia tramaram, Alisson cortou errado e o ponteiro marcou o gol que deu a vitória ao Ceará.
Aos 27, Condé substituiu Lourenço e Dieguinho, colocando Zanoceli e Sobral.
Aos 42, Pedro Raul perdeu a chance de assinalar o segundo gol do Ceará. Pareceu estar impedido.
E o São Paulo ainda se livrou de tomar um gol, resultado de um pênalti "Mandrake" marcado de Sabino sobre Guilherme. O juiz voltou atrás.
O Ceará foi mais consciente e organizado no seu jeito de jogar. O São Paulo fez muita fumaça para pouco fogo.
O alvinegro venceu pela primeira vez o São Paulo em seus domínios.